sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Proteína Animal x Meio ambiente

A pecuária vem tomando conta da Amazônia. Para termos uma ideia, 80% das áreas degradadas viraram pasto, capim. O problema não para por aí - depois da utilização, boa parte da terra é abandonada pois é incapaz de recuperar seus nutrientes perdidos e o solo torna-se dispensável. Assim, novas áreas são desmatadas para abrigar os animais. Ou seja, é um ciclo sem fim! Se continuarmos nesse ritmo, toda a nossa mata nativa brasileira perderá espaço para a pecuária. E para quê? Sabia que a real produtora de alimentos no país é a agricultura familiar? A maior parte do feijão, do leite e do milho, por exemplo, são advindos desse prática de cultura que ocupa uma área muito menor, ou seja, degrada menos além de gerar emprego.

A obsessão pela carne animal

Nossa cultura prega a necessidade absurda de consumir proteína animal - que nem sempre é a melhor opção - pois também pode conter muita gordura e colesterol. Acredita-se que o homem das cavernas em seus dias de má sorte na caça alimentava-se de raízes e outros vegetais, garantindo uma variedade nutricional rica e saudável. Segundo nutricionistas, aos que buscam a hipertrofia geralmente é recomendado cerca de 2g de proteína diária por quilo de peso corporal. Já uma dieta normal e saudável requer 1g por quilo. Uma dieta rica em proteína ajuda a emagrecer porque bota o corpo para trabalhar mais e também causa perda de água. Por outro lado, endocrinologistas advertem que proteína em excesso pode sobrecarregar os rins e entupir artérias. Existem outras fontes de proteína que também são riquíssimas em outros nutrientes: a proteína vegetal, encontrada em leguminosas, cereais, algas e sementes. 100g da semente de chia possui 17g de proteína enquanto 100g de frango possui 19g. A diferença é mínima e os benefícios que inserir essa semente na dieta traz para nossa saúde são vários. O ideal é equilibrar o consumo de todos esses alimentos, levando uma vida balanceada e sem excessos.

A diminuição do consumo de proteína animal, relacionada diretamente com a criação de gado, vem sendo discutida com mais peso nos últimos tempos. Deixou de ser uma questão ideológica, espiritual e religiosa e ganhou a carga de ecologicamente correto.


Segunda sem carne - pelas pessoas, pelos animais, pelo planeta

O movimento "Segunda sem carne"  tenta conscientizar as pessoas sobre os impactos gigantescos que consumir produtos de origem animal tem no nosso dia a dia. A proposta é em pelo menos um dia da semana não consumir derivados animais. Nomes do mundo inteiro como Paul McCartney, Ziggy Marley, Marisa Monte, Cléo Pires e Yasmin Brunet apoiam esse movimento.

Para saber mais acesse segundasemcarne.com.br

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